quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Lá não tem janelas, para você não se distrair

E os dias que seguirão serão difíceis. As confraternizações, os passeios, as cochiladas após o almoço, e principalmente o ócio diário estão com seus dias contados. Resta-me um mês antes de sentar-me em uma cadeira apertada juntamente com outros 150 em uma sala sem janelas, condenados a horas exaustivas de estudos diários. Lá você não tem nome, apenas um número que o identifica. Lá você não tem amigos, tem concorrentes. Lá você não é uma pessoa em especial, mas apenas mais um nas estatísticas.
Louvados sejam aqueles que passaram em uma faculdade descente sem antes encarar o cursinho. Como podem ver, não foi o meu caso. Não preciso nem dizer que estou com medo, acho que isso já ficou bem claro. Mas infelizmente é uma etapa por qual eu terei que passar, pois "não estudei o quanto devia". Pois é, acontece. Entretanto, apesar do medo, estou esperançosa. Sei que se eu conseguir estudar o suficiente e passar na faculdade que desejo muitas portas irão se abrir no futuro, tornando-o mais fácil. Ou menos difícil. Dedos cruzados!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Riviera de São Lourenço

Esses dias fiz uma viagem para uma das praias que eu mais queria conhecer no litoral paulista: Riviera de São Lourenço. Para mim, que estou acostumada ao Guarujá, Riviera mostrou-se o paraíso. Uma cidade que mais parece um grande condomínio fechado, cheia de seguranças, moradores bem vestidos, BMW e Ferraris, prédios baixos... Um luxo! A cidade é tão segura e tão bem frequentada que algumas casas aderiram a estética americana (sem muros e portões). Até o jogador Cafu tem uma casa lá! Nas praias, os guarda-sóis não ocupam mais de duas fileiras, formando linhas organizadas e de fácil acesso (bem diferente do Guarujá, onde os guarda-sóis ocupam até quase o mar de uma forma desorganizada e confusa).
Contudo, praia nenhuma é legal quando não se está bem acompanhada. As vezes eu me esqueço o quão relaxante e divertido é estar com amigos de verdade. É insano o quanto eu e as minhas amigas nos divertimos nessa viagem, seja na praia de manhã, na piscina de tarde ou no Luau de noite. Eu realmente estava precisando disso.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Overdose

O que é preciso fazer para ter um pouco de paz hoje em dia? Será que eu vou precisar viajar 600km ou descer para a praia para que eu possa, finalmente, esquecer meus problemas?
Ando com medo de falar, de opinar, de rir, de chorar. Qualquer coisa, por mais simples que seja, pode ser alvo de pedradas incansáveis  atiradas por todos os lados e pior, por aqueles que dizem te amar mais do que tudo.  Será que amar é isso mesmo? Ser julgado, vetado, derrotado? O amor te bota para baixo, acaba com você, te faz sentir-se um lixo? Não sei quanto a vocês, mas eu não acredito nisso.
É fácil dizer que ama e não demonstrar por nenhum momento isso. Eu não acho que um celular novo, um cartão de crédito ou uma viagem fodida para NY sejam demonstração de amor. São apenas fatores que contribuem para que eu me afaste mais das pessoas que "dizem me amar". Mas na hora de assistir um filmes juntos na sala, combinar um restaurante legal para ir, ninguém se prontifica a nada. "Estou cansada", "Aaah, nem inventa", "Mariana, vai pra lá vai".

Acho que vou morrer de overdose com tanto amor.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

E lá vamos nós novamente...

Não sei porque eu insisto nisso. 

De tempos em tempos, bate-me uma vontade louca de começar um blog,vai entender. Dai eu faço o blog, faço as imagens, arrumo o fundo, a letra, tudo, e começo a postar. E aqui estamos nós, mais uma vez com um novo blog, sem assunto determinado e sem coisas espetaculares. 
Contudo, como o nome já diz, ele foi feito para ser um antídoto para o meu ócio (e quem sabe para o seu também), nada muito popular ou extravagante, apenas um espaço para esquecer um pouco dos problemas cotidianos e escrever o que der na telha.

Com tantos vlogs e vídeos interessantes, talvez o blog não seja mais um dos melhores meios para comunicar-se. Porém a escrita, categorizada por muitos como antiquada, ainda me fascina.